A doença de Parkinson, assim como o Alzheimer, é uma doença degenerativa, em que um grupo de células no cérebro começa a envelhecer e morrer mais rápido do que o restante das células de nosso corpo, sendo que neste caso, são as células dopaminérgicas (que tem como neurotransmissor a dopamina) da substância negra (um núcleo de células escuras do mesencéfalo no tronco encefálico, importante na execução e correção dos movimentos), que se deterioram e morrem precocemente; sendo que pode atingir também nervos periféricos, nervo olfatório e núcleo central do nervo vago.
Depois da doença de Alzheimer , a doença de Parkinson é a doença degenerativa mais comum no consultório do neurologista, estimando-se que 1% da população mundial, acima de 65 anos, tenha Parkinson, sendo mais comum nesta idade, mas pode acontecer precocemente, antes dos 40 ou 50 anos, estando mais associada a forma genética da doença.
Como tem uma prevalência alta (100 a 200 para cada 100.000 pessoas), esta doença é muito estudada, tendo muitos avanços no tratamento, o que confere muita qualidade de vida aos pacientes portadores da mesma, apesar de não termos cura ainda para esta patologia.
Os sintomas mais comuns, na doença de Parkinson, são:
Em paciente acima de 65 anos, o tremor é o sintoma motor mais predominante, sendo que em pacientes mais jovens, a rigidez é o sintoma predominante.
Os sintomas iniciam em um lado do corpo, para, mais tardiamente, progredir para o outro lado, tendendo a serem mais graves e de mais rápida evolução nos pacientes que iniciam a doença em idades mais precoces.
A doença de Parkinson, como dito anteriormente, é causada pela morte precoce das células dopaminérgicas da substância negra, o que leva a uma falta desse neurotransmissor, afetando o controle adequado da execução dos movimentos.
Quando o paciente inicia os sintomas, estima-se que ele já perdeu mais de 70% das células dopaminérgicas.
Não temos uma causa definida , sendo que o fator genético é fraco, tendo poucos casos que são familiares, que são mais frequentes em idades mais precoces.
A doença é mais frequente em homens, do que em mulheres, em uma proporção de 2 para 1. Já foi detectado, que em uma população, que é mais exposta a pesticidas e herbicidas, a incidência do Parkinson é maior.
O tratamento, atualmente, é sintomático, atuando nos sintomas da doença.
As medicações disponíveis visam fornecer dopamina para o cérebro ou substâncias que imitam os efeitos da dopamina. Além destas, existem substâncias que atuam mais em um dos sintomas, como os tremores.
Como a doença é progressiva, ela pode chegar em um estágio, em que as medicações disponíveis não fazem o efeito esperado, podendo inclusive, trazer sintomas complicantes; neste momento, as cirurgias são as melhores opções, tendo na estimulação profunda (um aparelho, tipo um marca-passo, estimulando continuamente os núcleos profundos do cérebro), seu melhor representante.
Além destes recursos, o fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogos desempenham uma função primordial na melhora da qualidade de vida destes pacientes, devido a perda da função motora, com prejuízo da fala, dos movimentos finos, da marcha e do equilíbrio.
É comum, a necessidade de medicações, como os antidepressivos, para tratar os sintomas psíquicos e distúrbios do sono.
Em muitas ocasiões, percebo, nos pacientes e seus familiares, um medo grande, diante do diagnóstico da doença de Parkinson, resultando em uma demora para buscar atendimento.
É necessário tranquilizá-los, ressaltando que, para esta doença, por ser muito estudada, existem vários recursos terapêuticos, que proporcionam uma qualidade de vida muito próxima do normal, mesmo em estágios mais avançados; caso este seja devidamente tratado por um neurologista competente.
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Especialista em Neurologia e Clínica Médica, mas, acima de tudo, uma médica, antes de ser especialista.
Atende com um olhar mais atento a todos os distúrbios, clínicos ou não, e situações, que possam interferir em todas as dores ou queixas neurológicas, que o paciente possa apresentar.
Fez Residência Médica em Neurologia e Clínica Médica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é Formada em Medicina, pela UFJF-MG. Também é Especialista em Eletroencefalograma pelo Hospital São Paulo (UNIFESP).
Anderson P., via Google
Devido o stress e toda jornada digital (além de dores musculares), busquei o atendimento da Dra. Thélia para conhecer mais o protocolo REAC, que logo após os primeiros dias senti a mente mais organizada e o corpo descansado. Além do protocolo, a consulta é também uma terapia, por tamanho conhecimento apresentado pela Dra. Thélia. Indico para todos.
Érica S. V., via Doctoralia
A consulta foi excelente, fui muito bem recebida e eu não poderia deixar de colocar aqui o meu agradecimento pela atenção, pela sensibilidade e pela empatia que ela demonstra sempre pelos seus pacientes.
Thiago C. A., via Doctoralia
Uma médica excepcional que enxerga além do corpo. Ela consegue enxergar a sua alma e te explicar como as coisas funcionam de fato!
Uma experiência maravilhosa!
Um grande abraço pra ela!
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