A enxaqueca é um tipo de “dor de cabeça”, sendo que este sintoma é denominado cefaléia, na medicina. Cefaléia é um dos motivos mais frequentes, para o paciente buscar atendimento no consultório do neurologista. A enxaqueca é um tipo de cefaléia primária, o que significa que, não tem nada dentro do cérebro causando esta dor, sendo que, neste caso, é a artéria que dói; e é por conta disto, que a dor é pulsátil ou latejante!
Ela é uma síndrome dolorosa, que algumas pessoas, por tendência genética, podem ter, em consequência a um desgaste físico, mental ou emocional! Ao ser deflagrada, a síndrome se inicia com um período de vasoconstrição intensa (quando a artéria fecha), que dura de 05 a 20 minutos; seguindo-se uma fase de vasodilatação intensa (quando a artéria abre muito), com duração de 03 horas a 72 horas; sendo nesta fase de dilatação que a dor intensa acontece.
É, portanto, uma cefaleia vascular!
A dor de cabeça, denominada cefaleia na medicina, pode ter várias caracterizações, origens e tipos. As cefaleia podem ser do tipo primário , quando não tem nada dentro da cabeça, causando a dor; como podem ser secundárias , quando existe uma causa específica na cabeça, causando a dor.
De cada 100 pacientes com dor de cabeça, 99,5% são cefaleias primárias e somente 0,5% são secundárias ! Isto acontece porque o cérebro não tem receptores de dor, temperatura ou tato! Portanto o cérebro não é capaz de sentir dor! Vou repetir: quando você está com dor de cabeça, nunca é o cérebro que está doendo !
Exatamente por isto, precisamos atender 1000 pacientes com dor de cabeça, para se ter 5 com uma causa específica para a cefaleia, que está sentindo; sendo que, destes 5; 4 são por conta de sinusite, patologias na coluna cervical, problemas de oclusão dentária, patologias da articulação têmporo-mandibular etc!
O 1 que sobra dos 05, abrange todo o resto das patologias propriamente neurológicas, como tumores, aneurismas rotos, meningite, hidrocefalia, entre outras! Enxaqueca é um dos tipo de dor de cabeça primária; respondendo por 30% das causas de cefaleia.
Enxaqueca crônica acontece, quando um paciente piora a frequência da dor, tendo mais de 04 episódios de dor, durante o mês ou mais de 15 dias, no mês, com dor de cabeça! Neste caso, não podemos mais receitar analgésicos, que se tomados com muita frequência, pode configurar abuso de analgésicos!
Nestas circunstâncias, a dor melhora na hora, mas volta, cada vez, mais frequente e mais intensa!
Como dito anteriormente, a enxaqueca se divide em uma fase de vasoconstrição, com duração de 05 a 20 minutos e uma fase de vasodilatação, subsequente, que dura de 03 horas a 72 horas!
Quando um paciente tem uma enxaqueca clássica ou com aura , as auras são sintomas premonitórios da dor, que acontecem, durante a fase de vasoconstrição, que podem ser auras visuais (mais comuns), ou com sintomas de déficits próprios da circulação posterior ou anterior, que é muito raro! Quando inicia a fase de vasodilatação, a aura acaba e inicia a dor! Vale salientar, que durante a fase de vasoconstrição, o paciente não sente dor!
Na enxaqueca comum ou sem aura , o paciente não tem os sintomas premonitórios, durante a fase de vasoconstrição; portanto ele só inicia os sintomas, na fase de vasodilatação, com a dor de cabeça, propriamente, dita!
A enxaqueca clássica ou com aura, abrange 10 a 15% dos paciente com enxaqueca, sendo bem menos comum, que as enxaquecas comuns.
Iniciemos pelas auras , presentes na enxaqueca clássica, com duração de 05 a 20 minutos, antes da dor, mas em alguns casos, podem vir durante, após a dor ou dissociados da dor:
Todos estes sintomas podem variar de pessoa para pessoa em intensidade e podem não estar todos presentes.
Como dito anteriormente a dor dura de 03 a 72 horas.
A enxaqueca é uma síndrome dolorosa, uma predisposição pessoal de determinados indivíduos, ocasionado por uma predisposição genética, que se inicia mais comumente na adolescência, sendo comum iniciar também na infância, mas muito mais raro, se iniciar depois dos 30 anos.
Estes episódios são devidos a um desgaste físico, mental e/ou emocional.
Alguns tipos de alimentos podem precipitar um episódio de dor, sendo que os mais comumente referidos são: café, chá preto, Coca-cola ou refrigerantes em geral, chocolate, embutidos, como salame e salaminho; enlatados; goiaba e melancia. Outros fatores precipitantes são relatados, mas são menos comuns.
Fatores mais intensos de desgastes podem levar a uma cronificação da dor, que pode ficar até diária; sendo que patologias como depressão, ansiedade e outros transtornos de humor são muito comumente relacionados a uma persistência crônica e frequente da dor.
Episódios de enxaqueca eventuais podem ser tratados com analgésicos comuns, ás vezes, associados a anti-inflamatórios.
Alguns paciente irão necessitar de analgésicos específicos para abortar a dor, denominados anti-enxaquecosos, que deverão ser prescritos e orientados por um neurologista.
Quando a enxaqueca se torna crônica, com mais de 04 episódios por mês ou mais de 15 dias, no mês, com dor de cabeça, tem indicação o uso de medicações profiláticas, que não são analgésicos, que devem ser usadas diariamente, por, no mínimo, 06 meses, para prevenir a dor.
Neste caso, tem que se evitar o uso de analgésicos, que podem fazer com que a dor possa vir, cada vez, mais frequente e mais intensa.
Dentre as classes medicamentosas, normalmente, usadas para esta finalidade, estão os anti-depressivos, anti-epilépticos, anti-vertiginosos, anti-hipertensivos e os antipsicóticos, sendo que os anti-depressivos, são os mais efetivos.
Assim, é necessário também, tentar remover todos os fatores de desgaste físicos, mentais e/ou emocionais, tanto, quanto seja possível, principalmente, estabilizando patologias como depressão; transtorno de ansiedade e outros transtornos de humor.
A enxaqueca não tem cura, mas é possível uma convivência muito saudável, pois se esta síndrome se torna frequente e até crônica, significa que é necessário revermos, como estamos enfrentando nossas adversidades, insatisfações ou frustrações, modificando nossas condutas, escolhas e prioridades, no sentido de tentar viver de modo mais saudável, com uma boa alimentação e atividade física e da maneira mais serena possível, através da prática de uma boa higiene mental, nos atendo àquilo que nós sabemos, podemos e conseguimos resolver, deixando de nos preocupar com o restante!
Procure um médico neurologista, que saberá fazer um diagnóstico adequado, descartando causas secundárias da dor e prescrevendo medicações e orientações adequadas para cada caso, com atenção especial para os pacientes com cefaleia frequente!
Especialista em Neurologia e Clínica Médica, mas, acima de tudo, uma médica, antes de ser especialista.
Atende com um olhar mais atento a todos os distúrbios, clínicos ou não, e situações, que possam interferir em todas as dores ou queixas neurológicas, que o paciente possa apresentar.
Fez Residência Médica em Neurologia e Clínica Médica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é Formada em Medicina, pela UFJF-MG. Também é Especialista em Eletroencefalograma pelo Hospital São Paulo (UNIFESP).
Anderson P., via Google
Devido o stress e toda jornada digital (além de dores musculares), busquei o atendimento da Dra. Thélia para conhecer mais o protocolo REAC, que logo após os primeiros dias senti a mente mais organizada e o corpo descansado. Além do protocolo, a consulta é também uma terapia, por tamanho conhecimento apresentado pela Dra. Thélia. Indico para todos.
Érica S. V., via Doctoralia
A consulta foi excelente, fui muito bem recebida e eu não poderia deixar de colocar aqui o meu agradecimento pela atenção, pela sensibilidade e pela empatia que ela demonstra sempre pelos seus pacientes.
Thiago C. A., via Doctoralia
Uma médica excepcional que enxerga além do corpo. Ela consegue enxergar a sua alma e te explicar como as coisas funcionam de fato!
Uma experiência maravilhosa!
Um grande abraço pra ela!
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