A agitação noturna provocada pelo Alzheimer é um dos grandes desafios dos familiares na hora de cuidar do ente querido que está nessa condição.
Conforme a doença avança em suas fases, o cérebro sofre algumas transformações que resultam em comportamentos distintos ao habitual do paciente.
Entre elas está a agitação noturna, que pode ser caracterizada como uma série de sintomas que deixam o paciente com muitas dificuldades ou até mesmo impossibilitado de descansar bem.
Além da doença em si, outros fatores também contribuem para essa queda na qualidade do sono, os quais você deve prestar atenção para ajudá-lo de forma assertiva.
Então, nos acompanhe até o fim da leitura e entenda melhor os detalhes da relação entre o Alzheimer e a agitação noturna.
Vamos lá!
Antes de falarmos da agitação noturna, é importante reforçarmos como o mal de Alzheimer funciona na vida dos pacientes.
Ele é uma doença degenerativa progressiva e mortal que se manifesta por meio de uma deterioração cognitiva.
A partir das falhas no processamento de algumas proteínas no sistema nervoso do indivíduo, o problema se estabelece e traz consigo diversas alterações psiquiátricas e comportamentais.
Outras coisas como o baixo nível de escolaridade, idade, genética e estilo de vida também podem estar conectados ao surgimento desse mal na vida de alguém.
Mas, o conhecimento obtido sobre a origem e tratamento do Alzheimer ainda não chegou ao nível ideal e necessário para responder essas e outras perguntas de maneira plena.
Inicialmente, é quase imperceptível o aparecimento dos sinais do Alzheimer, mas logo eles se tornam cada vez mais evidentes e preocupantes não só para quem sofre na pele os efeitos dessa condição, mas aos familiares que tanto o ama.
E, durante a fase moderada da doença, o Alzheimer pode apresentar uma grande piora à noite dos pacientes.
A agitação noturna que ocorre devido ao desenvolvimento do Alzheimer começa levemente na fase inicial da doença.
Não há muitas explicações sobre o porquê do sono ser afetado, mas alguns estudos confirmam que o ciclo circadiano vai perdendo o sentido lógico à medida que a doença evolui.
Assim, o paciente acaba querendo dormir durante o dia enquanto à noite quer ficar acordado.
Às vezes, ele fica mais agitado por conta dessa necessidade de descansar ou pelas suas confusões mentais também.
Além disso, pensando um pouco fora da caixa do Alzheimer em si, outros fatores podem estar intrínsecos nas dificuldades no sono, veja só:
Por outro lado, alguns pacientes podem dormir mais do que o normal ao invés de não fazê-lo, que é um sinal de quadro de depressão ou de ansiedade.
Portanto, é imprescindível analisar todos esses detalhes e procurar ajuda profissional para confirmar suas suspeitas e tratá-las.
É possível contornar os problemas de sono do paciente de Alzheimer com pequenas alterações nos cuidados cotidianos.
Por exemplo, esforce-se para favorecer um ambiente agradável para o descanso dele. É essencial o quarto ser confortável, iluminado adequadamente e livre de qualquer ruído.
Outra coisa, é não deixá-lo exposto às telas perto do horário de dormir, visto que, se o que ele estiver assistindo na televisão prender muito sua atenção, ele perderá o sono.
Além disso, suas reações aos comportamentos do paciente ao longo do dia sempre devem ser bem ponderadas, considerando a situação dele e como a forma que você responder vai impactá-lo.
Sendo assim, os efeitos da doença podem ser amenizados e melhorar a qualidade de vida de todos da casa.
Por fim, Alzheimer e agitação noturna estão bem conectados um ao outro, mas é possível separá-los por meio da compreensão sobre o processo do paciente e de uma abordagem mais sábia para ajudá-lo.
Boas noites de sono são fundamentais para qualquer pessoa ficar bem, ainda mais diante de uma situação tão delicada quanto essa.
Então, procure profissionais qualificados para orientações, necessidade de medicamentos e acompanhamento, e cuide bem da qualidade do sono de quem você tanto ama.
Especialista em Neurologia e Clínica Médica, mas, acima de tudo, uma médica, antes de ser especialista.
Atende com um olhar mais atento a todos os distúrbios, clínicos ou não, e situações, que possam interferir em todas as dores ou queixas neurológicas, que o paciente possa apresentar.
Fez Residência Médica em Neurologia e Clínica Médica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é Formada em Medicina, pela UFJF-MG. Também é Especialista em Eletroencefalograma pelo Hospital São Paulo (UNIFESP).
Anderson P., via Google
Devido o stress e toda jornada digital (além de dores musculares), busquei o atendimento da Dra. Thélia para conhecer mais o protocolo REAC, que logo após os primeiros dias senti a mente mais organizada e o corpo descansado. Além do protocolo, a consulta é também uma terapia, por tamanho conhecimento apresentado pela Dra. Thélia. Indico para todos.
Érica S. V., via Doctoralia
A consulta foi excelente, fui muito bem recebida e eu não poderia deixar de colocar aqui o meu agradecimento pela atenção, pela sensibilidade e pela empatia que ela demonstra sempre pelos seus pacientes.
Thiago C. A., via Doctoralia
Uma médica excepcional que enxerga além do corpo. Ela consegue enxergar a sua alma e te explicar como as coisas funcionam de fato!
Uma experiência maravilhosa!
Um grande abraço pra ela!
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