AVC significa qualquer Acidente Vascular Cerebral, que pode ser isquêmico , quando uma artéria fica obstruída, interrompendo o fluxo de sangue para as regiões, que ela irriga, tendo como consequência um déficit motor, de sensibilidade, visual ou outros a depender de qual função, que a região comprometida exercia.
Existe ainda o AVCH ou AVC Hemorrágico, que corresponde a uma hemorragia intracraniana, que tem como subtipos; o intraparenquimatoso (dentro do tecido cerebral) , que tem como representante mais frequente, o AVCH hipertensivo (secundário a hipertensão arterial sistêmica); ou fora do tecido cerebral, como a HSA (hemorragia subaracnóidea), que é a causa mais comum de AVC espontâneo, nesta localização.
Os hematomas subdurais, extradurais ou contusões hemorrágicas são em decorrência de traumatismo cranioencefálico ou TCE.
Aneurisma é uma dilatação sacular (em forma de “bexiga ou balão”), que pode ocorrer na bifurcação (quando uma artéria se divide em duas), de uma grande artéria.
Isto acontece por um enfraquecimento da parede da artéria neste ponto, que perde sua natureza elástica, formando esta estrutura sacular, que tem a parede bem mais fina que a parede normal de uma artéria.
Por conta da fina e frágil parede do aneurisma, ele tem uma probabilidade razoável de romper; e quando isto acontece, é alta a taxa de mortalidade e também a possibilidade de ficarem sequelas, caso o paciente sobreviva.
Quais as diferenças essenciais entre AVC e aneurisma?
AVC, como o próprio nome indica, é um acidente vascular cerebral, que pode ser hemorrágico ou isquêmico, como explicado acima; sendo que o aneurisma, caso ele rompa, acontece um tipo de AVC , chamado de HSA ou hemorragia subaracnóide , que, dependendo do volume de sangramento, pode causar cefaléia (dor de cabeça) súbita e intensa, crise convulsiva, náuseas, vômitos e, muitas vezes, morte súbita .
Geralmente, quando um AVCI (AVC isquêmico) ou AVCH (AVC hemorrágico) intraparenquimatosos acontece, os sintomas podem ser os mais variados possíveis e estão relacionados à área comprometida, como déficit de força muscular, sensibilidade, visual, equilíbrio etc.
Vale salientar, que a cefaléia (dor de cabeça) não está presente, pois o cérebro não tem receptores para dor. No caso de um aneurisma íntegro, que não rompeu, não existe qualquer sintoma, por não haver no cérebro receptores de qualquer sensibilidade, seja ela de dor, temperatura ou tato.
Quando o aneurisma rompe, os sintomas presentes são: cefaleia súbita e intensa, podendo ocorrer crise convulsiva, náuseas, vômitos, desmaios, confusão mental, sonolência, coma profundo ou até morte súbita.
A cefaléia acontece, pois as meninges tem receptores para dor e quando acontece a HSA ou hemorragia subaracnóide, há uma expansão imediata das meninges, com inflamação das mesmas, o que acarreta dor imediata, sendo intensa, com duração persistente.
A investigação, conduta e os tratamentos são diferentes e dependem do tipo de AVC. Diferem no tempo de internação, tipos de exames, medicamentos etc, tendo em comum, a necessidade de reabilitação, por tempo prolongado, com equipe multidisciplinar, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, entre outros.
No caso de HSA, por aneurisma roto , há a necessidade de internação imediata, para realização de exames para diagnóstico do aneurisma, além de instauração de medidas para prevenir complicações como o vasoespasmo, que poderia levar a sequelas, por um AVC isquêmico; além de evitar possível ressangramento, que seria fatal, caso ocorresse.
Paciente, após o diagnóstico do aneurisma roto, tem indicação de se submeter a cirurgia ou a tratamento endovascular, para impedir ressangramento.
As formas de prevenção são muito diferentes, pois as causas dos AVCs são muito diferentes; para prevenir AVCH hipertensivo, é necessário controle rigoroso da pressão arterial; para AVCI, controle da pressão arterial, da diabetes, das dislipidemias, fazer atividade física, evitar uso de cigarro e anticoncepcionais, além de consultas ao neurologista, caso tenha história familiar de AVCI.
No caso do aneurisma, se existe história familiar, é necessário realização de angioRNM de encéfalo, fase arterial, a cada 05 anos; nos pacientes com história de doença renal policística, este controle tem que ser realizado, a cada 02 anos. Na eventualidade do diagnóstico de aneurisma não roto, um neurocirurgião competente irá determinar o melhor procedimento a ser realizado.
Especialista em Neurologia e Clínica Médica, mas, acima de tudo, uma médica, antes de ser especialista.
Atende com um olhar mais atento a todos os distúrbios, clínicos ou não, e situações, que possam interferir em todas as dores ou queixas neurológicas, que o paciente possa apresentar.
Fez Residência Médica em Neurologia e Clínica Médica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é Formada em Medicina, pela UFJF-MG. Também é Especialista em Eletroencefalograma pelo Hospital São Paulo (UNIFESP).
Anderson P., via Google
Devido o stress e toda jornada digital (além de dores musculares), busquei o atendimento da Dra. Thélia para conhecer mais o protocolo REAC, que logo após os primeiros dias senti a mente mais organizada e o corpo descansado. Além do protocolo, a consulta é também uma terapia, por tamanho conhecimento apresentado pela Dra. Thélia. Indico para todos.
Érica S. V., via Doctoralia
A consulta foi excelente, fui muito bem recebida e eu não poderia deixar de colocar aqui o meu agradecimento pela atenção, pela sensibilidade e pela empatia que ela demonstra sempre pelos seus pacientes.
Thiago C. A., via Doctoralia
Uma médica excepcional que enxerga além do corpo. Ela consegue enxergar a sua alma e te explicar como as coisas funcionam de fato!
Uma experiência maravilhosa!
Um grande abraço pra ela!
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